God morning Madeira

18:24 Mónica 1 Comments

Depois de uma noite mal dormida,não sei se por estranhar o colchão se por pura ansiedade, mergulho agora no meu diário de bordo. Notas apontadas, coordenadas tiradas, parto hoje para a descoberta da ilha, qual João Gonçalves Zarco ou Tristão Vaz Teixeira, frente ao desconhecido. Tal como eles, na imensidão do oceano... Encontro-me eu... na imensidão da ilha... Que rumo tomar? Norte?Sul? Preparo o equipamento, quase tão incipiente quanto o astrolábio, sim que o único mapa a funcionar na Madeira é o NDrive, e o meu parece ser do tempo do arroz de quinze, só conhece a marina do Funchal, posso-me perder sem medo, pois venho sempre parar à Marina pra ver os barquinhos...

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Madeira Road Tryp, the begining

02:20 Mónica 0 Comments

Atrás de mim adensa-se a fila estreita em direção ao portão de embarque, ouvem-se crianças, os rodados dos trolleys no flutuante, ouvem-se os sotaques, as várias línguas, ouço apenas a voz que dentro de mim me diz "Estás quase, só uns quilómetros, uma nova aventura vai começar!", tudo lá fora é só murmúrio, nada me incomoda, nada me perturba, apenas o friozinho na barriga, aqueles friozinhos de quem anseia por algo desconhecido, aqueles friozinhos que gostamos de ter porque antevêem algo de novo, algo há muito esperado e planeado. Lentamente interrompe-me o silêncio uma voz que me traz de novo à realidade e que diz "Boa tarde! Vamos dar início ao voo com destino ao Funchal" E aventura começa aqui!!!!

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Aquele abraço

09:34 Mónica 0 Comments

Hoje pareço uma criancinha a quem deram um doce bem gostoso, bem colorido, bem grande…
Sim, hoje deram‑me um desses presentes bem saborosos: o primeiro comentário ao meu blog. Quase como um primeiro abraço, um daqueles ternos abraços de “Sê bem vinda!” ou “Ainda bem que apareceste!”.  Sinto-me de facto infantil, infantilmente feliz por ser ouvida, por haver alguém que neste ciber espaço me encontrou, ali perdida entre muitos, e que afinal até espera pela próxima mensagem como alguém que espera uma sms de um amigo que já não vê há muito tempo. E assim cá estou, feliz e criança, atulhada entre as peças de roupa que ainda não escolhi, das botas de montanha, dos saltos altos, do impermeável e  dos vestidos, entre um infinito de outros pertences que garanto não vão caber na mala, velha e já  com o fecho estragado de tantos outros quilómetros…
Quanto ao abraço, só posso dizer Obrigada! Soube mesmo muito bem!

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The final countdown... em contagem decrescente...

15:57 Mónica 1 Comments


Será que não me estou a esquecer de nada??????

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Tesourinhos escondidos...

00:06 Mónica 0 Comments


A quatro dias do início da aventura, perco-me hoje num hobbie há pouco reencontrado, o geocaching. Quando há uns anos por meio de um amigo conheci este jogo, encaixou perfeitamente no meu ideal de aventura. Passear pelo monte, de carro ou a pé e descobrir tesourinhos naturais, que por norma se encontram em locais de rara beleza e muitas vezes desconhecidos para a maioria, pareceu-me na altura perfeito. A verdade é que com o passar do tempo a vontade de fazer caches nem sempre foi a mesma, mas sempre que viajo para algum lugar, faço questão de visitar o site http://www.geocaching.com/ e procurar locais que não figurem nos guias de viagem, embora merecessem grande destaque (cá pra nós que ninguém nos ouve, é bem melhor que não figurem mesmo pois assim ficam protegidos das excursões e romarias que muitas vezes apenas contribuem para a degradação dos mesmos. Aliás um dos mandamentos dos geoacachers é não destruir e sempre “Cache in, trash out”).
Problema: estou sem GPS, e depois de muitas tentativas de instalação do mapa da Madeira, parece que não vou conseguir nada até ao dia da viagem. Solução: procurar os lugares através do mapa e tentar encontrar as caches pelos dos spoilers. Não será fácil, mas a vida sem desafios não tem graça nenhuma!

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Por entre corruptelas de cryptas (vulgo grutas)

00:53 Mónica 0 Comments


(Imagem retirada de www.grutasecentrodovulcanismo.com)
Outro dos meus objetivos na Madeira é visitar as Grutas de São Vicente, estas cavidades naturais, situadas na freguesia e concelho de São Vicente, no Paul da Serra, formaram-se há cerca de 890 mil anos atrás, a partir de uma erupção vulcânica que foi talhando o seu caminho em direção ao mar. A parte exterior solidificou rapidamente, por exposição às baixas temperaturas, enquanto no interior, onde a lava continuou a correr livremente, criou uma série de túneis de lava, que a natureza manteve intocável até hoje.

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Just a small teaser

18:21 Mónica 0 Comments

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Em busca da levada perdida...

17:37 Mónica 0 Comments

Tal como Indiana Jones procura incessantemente a sua arca perdida, assim me sinto eu Nikita Jones (não foi à toa a escolha do meu nick de geocacher) à procura da levada perfeita…
Recolho os vestígios arqueológicos em sites da matéria, contacto associações de pedestrianismo da ilha, mas com as tais mais de duzentas levadas, e para alguém que nunca esteve na ilha, sinto-me inundada com tanta informação e chegar a uma escolha não tem sido nada fácil. A beleza da protegida Floresta da Laurissilva, a espetacularidade das quedas de água, a singularidade dos “ Caldeirão Verde” e “Caldeirão do Inferno”, fazem qualquer um aspirar por muito mais do que uma breve passagem de uma semana pela ilha.
Ando particularmente fascinada com os seguintes dois percursos, cujos roteiros retirei do site http://www.visitmadeira.pt/:
PR 9 - Levada do Caldeirão Verde
Tem início no Parque Florestal das Queimadas, atravessa abruptas escarpas e montanhas, e constitui uma importante via de penetração pedestre no interior do vale profundo da Ribeira de São Jorge.
Oferece ao caminhante uma vertiginosa e espectacular vista da orografia do interior da ilha.

Distância total: 6,5 Km (+ 6,5 Km regresso)
Altitude máxima: 980 m
Tempo: 5h 30m
Altitude
mínima: 890 m
Início: Parque Florestal das Queimadas
Fim: Parque Florestal das Queimadas
Existência de túneis, leve lanterna. O piso pode estar escorregadio, leve calçado antiderrapante.

Este trilho inicia-se no Parque Florestal das Queimadas e desenrola-se ao longo da esplanada da levada do Caldeirão Verde a 980 m de altitude, no concelho de Santana.
A levada do Caldeirão Verde, impressionante obra de arte construída no século XVIII, inicia-se no leito principal da Ribeira do Caldeirão Verde e, atravessando por abruptas escarpas e montanhas, irá transportar a água que escorre das mais altas montanhas da ilha da Madeira,
para o regadio dos terrenos agrícolas da freguesia do Faial.
Esta levada para fins de uso agrícola, constitui uma importante via de penetração pedestre no interior do vale profundo da Ribeira de São Jorge oferecendo ao caminhante uma vertiginosa e espectacular visão da orografia do interior da ilha e a possibilidade de passar por túneis escavados na rocha à força de braços.
No Parque Florestal das Queimadas encontra-se a Casa de Abrigo das Queimadas, casa esta que mantém as características originais das Casas Típicas de Santana, apresentando um espectacular telhado em colmo.
Perto ainda do Parque das Queimadas, podemos avistar ao largo um pequeno aglomerado populacional: trata-se da Achada do Marques, sítio contemplado com o estatuto de Paisagem Protegida caracterizado pelos tradicionais poios agrícolas e antigos palheiros de pedra.
Depois de passar pelos 4 túneis existentes ao longo do percurso, o Caldeirão Verde surge à
esquerda da levada e, para lá chegar, basta subir alguns metros pelo leito do ribeiro.
O lago do Caldeirão Verde é formado pela água que se projecta verticalmente do leito do ribeiro do Caldeirão Verde a uma altura de aproximadamente 100 m.
Deixe-se envolver pelo cenário à sua volta e prepare o fôlego para o regresso.

PR 6 - Levada das 25 fontes, PR 6.1 - Levada do Risco

O trilho inicia-se descendo até ao Rabaçal, e daqui continuando a descer a encosta ao longo da levada até encontrar a espectacular queda d’água. O regresso é feito pelo mesmo caminho, mas o percurso é muito agradável.

Distância: 4,6 Km (+ 4,6 Km regresso)
Tempo: 3h
Altitude máxima: 1290 m
Altitude mínima: 900 m
Início: E.R.110 (Rabaçal, Paul da Serra)
Fim: E.R.110 (Rabaçal, Paul da Serra)
O PR6 poderá provocar vertigens. Não se apoie nos varandins de protecção.

Os dois trilhos iniciam-se da estrada regional (E.R. 110), e descem até à casa de abrigo do Rabaçal. Os trilhos separam-se seguindo duas levadas paralelas localizadas a diferentes cotas.
O trilho PR 6.1, acompanha a levada do Risco, a 1000 m de altitude, levando o caminhante a uma impressionante queda de água, que cai na vertical formando um risco na rocha.
Se descer ao PR 6, poderá visitar a lagoa das 25 Fontes, formada pelas águas que descem do Paul da Serra e que aparecem misteriosamente por detrás da parede que a forma, onde poderá contar mais de 25 fontes. Reza a lenda que quem aqui mergulhasse não mais apareceria à superfície, tendo tal acontecido a um inglês que quis quebrar a superstição e jamais foi encontrado.
Esta área integra a mancha de floresta Laurissilva da Madeira, classificada como Património Mundial Natural pela UNESCO, e faz parte da rede europeia de sítios de importância comunitária - Rede Natura 2000.
Aqui habita e nidifica o Pombo Trocaz (Columba trocaz trocaz), espécie endémica da ilha da Madeira.
A levada das 25 Fontes, também conhecida pela levada nova do Rabaçal, teve o início da sua construção em 1835. No dia 16 de Setembro de 1855 correram as águas pela primeira vez, passando do Norte para o Sul e possibilitando o aproveitamento agrícola de muitos terrenos que ainda se encontravam incultos no concelho da Calheta.
As duas levadas recolhem as águas dos afluentes da Ribeira Grande e vão alimentar a central hidroeléctrica da Calheta, seguindo depois para a rega de campos agrícolas.
Aqui estão os roteiros em pdf que imprimi para ver se é desta que me decido:

PR9 português
PR9 english
PR6 português
PR6 english

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17:12 Mónica 0 Comments


Continuo na minha busca pela levada perfeita, consulto sites, contacto associações de pedestrianismo da ilha, mas a indecisão tem sido uma constante. Com as tais mais de duzentas
levadas, e para alguém que nunca esteve na ilha, sinto-me inundada com tanta informação e chegar a uma escolha não tem sido nada fácil. A beleza da protegida Floresta da Laurissilva, a espetacularidade das quedas de água, a singularidade dos “ Caldeirão Verde” e “Caldeirão do Inferno”, fazem qualquer aspirar por muito mais do que uma breve passagem de uma semana pela ilha.
Tem-me aguçado particularmente a vontade os percursos dois percursos, cujos roteiros retirei do site http://www.visitmadeira.pt/:
PR 9 - Levada do Caldeirão Verde

Tem início no Parque Florestal das Queimadas,
atravessa abruptas escarpas e montanhas, e constitui uma importante via de
penetração pedestre no interior do vale profundo da Ribeira de São Jorge.
Oferece ao caminhante uma vertiginosa e espectacular vista da orografia do
interior da ilha.
Distância total: 6,5 Km (+ 6,5 Km regresso)
Tempo: 5h 30m

Altitude máxima: 980 m

Altitude mínima: 890 m

Início: Parque Florestal das Queimadas

Fim: Parque Florestal das Queimadas

Existência de túneis, leve lanterna. O piso pode estar escorregadio, leve calçado antiderrapante.

Este trilho inicia-se no Parque Florestal das Queimadas e desenrola-se ao longo da esplanada da levada do Caldeirão Verde a 980 m de altitude, no concelho de Santana.
A levada do Caldeirão Verde, impressionante obra de arte construída no século XVIII, inicia-se no leito principal da Ribeira do Caldeirão Verde e, atravessando por abruptas escarpas e montanhas, irá transportar a água que escorre das mais altas montanhas da ilha da Madeira, para o regadio dos terrenos agrícolas da freguesia do Faial.
Esta levada para fins de uso agrícola, constitui uma importante via de penetração pedestre no interior do vale profundo da Ribeira de São Jorge oferecendo ao caminhante uma vertiginosa e espectacular visão da orografia do interior da ilha e a possibilidade de passar por túneis escavados na rocha à força de braços.
No Parque Florestal das Queimadas encontra-se a Casa de Abrigo das Queimadas, casa esta que mantém as características originais das Casas Típicas de Santana, apresentando um espectacular telhado em colmo.
Perto ainda do Parque das Queimadas, podemos avistar ao largo um pequeno aglomerado populacional: trata-se da Achada do Marques, sítio contemplado com o estatuto de Paisagem Protegida caracterizado pelos tradicionais poios agrícolas e antigos palheiros de pedra.
Depois de passar pelos 4 túneis existentes ao longo do percurso, o Caldeirão Verde surge à esquerda da levada e, para lá chegar, basta subir alguns metros pelo leito do ribeiro.
O lago do Caldeirão Verde é formado pela água que se projecta verticalmente do leito do ribeiro do Caldeirão Verde a uma altura de aproximadamente 100 m.
Deixe-se envolver pelo cenário à sua volta e prepare o fôlego para o regresso.

PR 6 - Levada das 25 fontes, PR 6.1 - Levada do Risco

O trilho inicia-se descendo até ao Rabaçal, e daqui continuando a descer a encosta ao longo da levada até encontrar a espectacular queda d’água. O regresso é feito pelo mesmo caminho, mas o percurso é muito agradável.

Distância: 4,6 Km (+ 4,6 Km regresso)

Tempo: 3h
Altitude máxima: 1290 m

Altitude mínima: 900 m

Início: E.R.110 (Rabaçal, Paul da Serra)

Fim: E.R.110 (Rabaçal, Paul da Serra)

O PR6 poderá provocar vertigens. Não se apoie nos varandins de protecção.

Os dois trilhos iniciam-se da estrada regional (E.R. 110), e descem até à casa de abrigo do Rabaçal. Os trilhos separam-se seguindo duas levadas paralelas localizadas a diferentes cotas.
O trilho PR 6.1, acompanha a levada do Risco, a 1000 m de altitude, levando o caminhante a uma impressionante queda de água, que cai na vertical formando um risco na rocha.
Se descer ao PR 6, poderá visitar a lagoa das 25 Fontes, formada pelas águas que descem do Paul da Serra e que aparecem misteriosamente por detrás da parede que a forma, onde poderá contar mais de 25 fontes. Reza a lenda que quem aqui mergulhasse não mais apareceria à superfície, tendo tal acontecido a um inglês que quis quebrar a superstição e jamais foi encontrado.
Esta área integra a mancha de floresta Laurissilva da Madeira, classificada como Património Mundial Natural pela UNESCO, e faz parte da rede europeia de sítios de importância comunitária - Rede Natura 2000.
Aqui habita e nidifica o Pombo Trocaz (Columba trocaz trocaz), espécie endémica da ilha da Madeira.
A levada das 25 Fontes, também conhecida pela levadanova do Rabaçal, teve o início da sua construção em 1835. No dia 16 de Setembro de 1855 correram as águas pela primeira vez, passando do Norte para o Sul e possibilitando o aproveitamento agrícola de muitos terrenos que ainda se encontravam incultos no concelho da Calheta.
As duas levadas recolhem as águas dos afluentes da Ribeira Grande e vão alimentar a central hidroeléctrica da Calheta, seguindo depois para a rega de campos agrícolas.
Aqui estão os roteiros em pdf que imprimi para ver se é desta que me decido:

PR9 em português
PR9 in english
PR6 em português
PR6 in english

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Água dá, água leva...

19:07 Mónica 0 Comments


(foto retirada do site: www.madeirawalking.com)
Quem me conhece sabe que sou absolutamente fã de dois elementos da natureza: a água (em especial quedas de água) e grutas (esses espaços recondidos que a natureza criou, onde o homem não teve qualquer voto na matéria, e talvez por isso mesmo se mantiveram únicos em beleza).
Ir à Madeira cumpre um dos meus desejos de há muito: fazer uma levada. E o que é uma levada? (you may ask!!!). Ora, uma levada é um curso de água construído aquando da colonização da ilha, à volta das montanhas, para levar água aos terrenos agrícolas onde esta escasseava. Hoje, esses caminhos que outrora significavam labuta, são sinónimo de lazer e aventura pelos trilhos da natureza tão bela e rica desta ilha. Neles se escondem verdadeiras jóias: quedas de água, lagoas, paisagens inacessíveis a quem previligia apenas o carro para descobrir a ilha. A Madeira possui mais de 200 levadas, que como o próprio nome parece indiciar, nos levam para um mundo natural fabuloso.

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Contando o primeiro conto, mas não o primeiro quilómetro

23:36 Mónica 0 Comments

Diz a lenda que, entre o final do século XIV e o início do século XV, Roberto Machim, um inglês de classe-média, apaixonou-se por Ana D’Arfet, uma linda rapariga de classe-alta da aristocracia. A familia dela tinha o seu orgulho e eram contra que este romance continuasse. Assim sendo forçaram-na a casar com um nobre de classe-alta, de quem esta não gostava, e mandaram ao Rei uma fiança para manter Machim preso até o casamento se realizar. Ana casou com o nobre e foi levada para um castelo em Bristol. Machim com a ajuda de alguns amigos, foi até Bristol, andando um dos seus companheiros entrar no castelo para dizer a Ana que Roberto continuava a amá-la, assim como tinha um plano para fugirem.
Assim deixaram Bristol em direcção a França. Mas uma forte tempestade arrastou-os para o oceano, afastando-os de França. No 14º dia eles chegaram à Ilha da Madeira, onde desembarcaram numa linda baía (Machico). Ana estava doente, morrendo nos braços do seu amado e enterrada por baixo de uma grande e linda árvore, onde foi colocada uma cruz de madeira de cedro.
Machim morreu alguns dias depois, sendo enterrado na mesma sepultura da sua amada. Uma inscriçao foi deixada perto, ditada por Machim, contando a triste história e pedindo que se algum futuro colonizador ali chegasse, que construisse uma igreja naquele local, hoje essa edificação é conhecida como a Capela do Senhor dos Milagres”.
E assim nasce a ilha da Madeira, considerada por muitos como a pérola do atlântico, aqui onde a europa se funde com os trópicos, é destino de muitas viagens e aventuras. A minha começa agora. Depois de muito sonhar com ela, a tão ansiada viagem começa a revelar contornos. Já se pesquisa do google, viaja por entre relatos de outros bloggers, contacta-se associações de compadres caminheiros e já se delinea o diário de bordo:

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“Viajar! Perder países!” assim escreveu Pessoa

23:28 Mónica 0 Comments

Viajar, viajar, viajar…
De carro, a pé, de comboio, de avião, a cavalo dos meus sonhos…
O que interessa é ir, ver, absorver, cheirar, provar, ouvir…
Misturar sons , sabores, cores…
Vir com de bolsos vazios… carregada de histórias, imagens, memórias, aventuras…
Let the adventure begin!

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O início da viagem

21:22 Mónica 0 Comments

"A viagem não acaba nunca. Só os viajantes acabam. E mesmo estes podem prolongar-se em memória, em lembrança, em narrativa. Quando o visitante sentou na areia da praia e disse: “Não há mais o que ver”, saiba que não era assim. O fim de uma viagem é apenas o começo de outra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na primavera o que se vira no verão, ver de dia o que se viu de noite, com o sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. É preciso voltar aos passos que foram dados, para repetir e para traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre."
José Saramago

Este é o início de uma viagem, um desafio lançado no calor da lareira e ao sabor da minha tão apreciada ginjinha, cujo restinho, trazido das aldeias históricas, foi guardado religiosamente para acalentar uma fria noite de inverno. Esperei o outono, esperei o inverno (estamos em março e nem sinal da tão abençoada chuvinha), esperei, desesperei, e foi numa noite de frio assim assim, que aceitei degustar o escasso néctar e o desafio de ir aqui escrevendo os meus diários de bordo que vou fazendo sempre que tenho a oportunidade de viajar.

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