Percurso Pedestre: Penedo das Letras (tentativa 1)
Como qualquer domingueiro, sempre que há uma folga é dia de fazer um passeio. Benefícios pascais dados, segunda-feira lá se deu a tal gazeta propiciando uma caminhada pelo Minho. Onde ir? Parece que algures para as bandas de Oliveira - S. Pedro (terra da qual nunca tinha ouvido falar, entre Braga e Famalicão), há um penedo: o Penedo das Letras, ora a raça do penedo tem uma lenda, e se tem lenda eu estou lá, ou vou lá, ou melhor dizendo ia lá… se conseguisse. E não é que alguém até conhecia o dito penedo, e já lá tinha ido? “Tá feito!”, pensei, e se tão depressa pensei, mais depressa quis fazer.
Amante como sou destas histórias com tradicionais ingredientes: um príncipe, um amor, o impossível… lá fui eu pesquisar a lenda que lhe está subjacente, então esta reza da seguinte forma: diz-se que o Rei D. Miguel aqui se refugiava para se esquecer dos conflitos com a sua mãe, mas os populares atribuem outra razão para ele aqui vir. A verdadeira razão do rei aqui se deslocar seria para cortejar uma bela camponesa local a quem um mouro rico, para desespero do monarca, conseguiu conquistar. Estas lendas e outros feitiços fazem parte da mística deste local. Que até hoje para mim também permanece místico.
Depois de seguirmos a única placa em Oliveira onde se encontra referenciado, lá subimos a pé pelo acidentado caminho do monte, subimos, subimos e encontramos penedos. Penedos à direita, penedos à esquerda, penedos e mais penedos, agora letras… essas não, nem umazinha para me alegrar.
Voltas e mais voltas dadas e já com o aproximar da noite, decidimos descer. Insatisfeitos por não cumprir o objetivo, decidimos continuar a procurar outro tipo de indicações que nos permitissem perceber onde ficaria o penedo desejado, e como quem tem boca vai a Roma, lá perguntamos a um local, que nos indicou outra maneira de lá chegarmos, agora de carro de forma a identificar o local para voltarmos noutro dia e o fazermos a pé. Todos contentes lá fomos: “Pelo menos ficamos a saber por onde seguir da próxima vez!”, pensamos.
Penedos...
...mais penedos...
e ainda mais penedos!
Conclusão: seguimos para a Portela e depois de várias incursões de Laguna TT, desistimos. Nada de penedos com letras, nem miragens, nem oásis, apenas lenda.
Mas hei-de encontrar, ou não me chame Nikita!
Mas hei-de encontrar, ou não me chame Nikita!
passou lá á beira do dito penedo e nem deu por ela. se calhar quando foi nem estava sinalizado, como está agora
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