Em busca da levada perdida...
Tal como Indiana Jones procura incessantemente a sua arca perdida, assim me sinto eu Nikita Jones (não foi à toa a escolha do meu nick de geocacher) à procura da levada perfeita…
Recolho os vestígios arqueológicos em sites da matéria, contacto associações de pedestrianismo da ilha, mas com as tais mais de duzentas levadas, e para alguém que nunca esteve na ilha, sinto-me inundada com tanta informação e chegar a uma escolha não tem sido nada fácil. A beleza da protegida Floresta da Laurissilva, a espetacularidade das quedas de água, a singularidade dos “ Caldeirão Verde” e “Caldeirão do Inferno”, fazem qualquer um aspirar por muito mais do que uma breve passagem de uma semana pela ilha.
Ando particularmente fascinada com os seguintes dois percursos, cujos roteiros retirei do site http://www.visitmadeira.pt/:
PR 9 - Levada do Caldeirão Verde
Tem início no Parque Florestal das Queimadas, atravessa abruptas escarpas e montanhas, e constitui uma importante via de penetração pedestre no interior do vale profundo da Ribeira de São Jorge.
Oferece ao caminhante uma vertiginosa e espectacular vista da orografia do interior da ilha.
Distância total: 6,5 Km (+ 6,5 Km regresso)
Altitude máxima: 980 m
Tempo: 5h 30m
Altitude
mínima: 890 m
Início: Parque Florestal das Queimadas
Fim: Parque Florestal das Queimadas
Existência de túneis, leve lanterna. O piso pode estar escorregadio, leve calçado antiderrapante.
Este trilho inicia-se no Parque Florestal das Queimadas e desenrola-se ao longo da esplanada da levada do Caldeirão Verde a 980 m de altitude, no concelho de Santana.
A levada do Caldeirão Verde, impressionante obra de arte construída no século XVIII, inicia-se no leito principal da Ribeira do Caldeirão Verde e, atravessando por abruptas escarpas e montanhas, irá transportar a água que escorre das mais altas montanhas da ilha da Madeira,
para o regadio dos terrenos agrícolas da freguesia do Faial.
Esta levada para fins de uso agrícola, constitui uma importante via de penetração pedestre no interior do vale profundo da Ribeira de São Jorge oferecendo ao caminhante uma vertiginosa e espectacular visão da orografia do interior da ilha e a possibilidade de passar por túneis escavados na rocha à força de braços.
No Parque Florestal das Queimadas encontra-se a Casa de Abrigo das Queimadas, casa esta que mantém as características originais das Casas Típicas de Santana, apresentando um espectacular telhado em colmo.
Perto ainda do Parque das Queimadas, podemos avistar ao largo um pequeno aglomerado populacional: trata-se da Achada do Marques, sítio contemplado com o estatuto de Paisagem Protegida caracterizado pelos tradicionais poios agrícolas e antigos palheiros de pedra.
Depois de passar pelos 4 túneis existentes ao longo do percurso, o Caldeirão Verde surge à
esquerda da levada e, para lá chegar, basta subir alguns metros pelo leito do ribeiro.
O lago do Caldeirão Verde é formado pela água que se projecta verticalmente do leito do ribeiro do Caldeirão Verde a uma altura de aproximadamente 100 m.
Deixe-se envolver pelo cenário à sua volta e prepare o fôlego para o regresso.
PR 6 - Levada das 25 fontes, PR 6.1 - Levada do Risco
O trilho inicia-se descendo até ao Rabaçal, e daqui continuando a descer a encosta ao longo da levada até encontrar a espectacular queda d’água. O regresso é feito pelo mesmo caminho, mas o percurso é muito agradável.
Distância: 4,6 Km (+ 4,6 Km regresso)
Tempo: 3h
Altitude máxima: 1290 m
Altitude mínima: 900 m
Início: E.R.110 (Rabaçal, Paul da Serra)
Fim: E.R.110 (Rabaçal, Paul da Serra)
O PR6 poderá provocar vertigens. Não se apoie nos varandins de protecção.
Os dois trilhos iniciam-se da estrada regional (E.R. 110), e descem até à casa de abrigo do Rabaçal. Os trilhos separam-se seguindo duas levadas paralelas localizadas a diferentes cotas.
O trilho PR 6.1, acompanha a levada do Risco, a 1000 m de altitude, levando o caminhante a uma impressionante queda de água, que cai na vertical formando um risco na rocha.
Se descer ao PR 6, poderá visitar a lagoa das 25 Fontes, formada pelas águas que descem do Paul da Serra e que aparecem misteriosamente por detrás da parede que a forma, onde poderá contar mais de 25 fontes. Reza a lenda que quem aqui mergulhasse não mais apareceria à superfície, tendo tal acontecido a um inglês que quis quebrar a superstição e jamais foi encontrado.
Esta área integra a mancha de floresta Laurissilva da Madeira, classificada como Património Mundial Natural pela UNESCO, e faz parte da rede europeia de sítios de importância comunitária - Rede Natura 2000.
Aqui habita e nidifica o Pombo Trocaz (Columba trocaz trocaz), espécie endémica da ilha da Madeira.
A levada das 25 Fontes, também conhecida pela levada nova do Rabaçal, teve o início da sua construção em 1835. No dia 16 de Setembro de 1855 correram as águas pela primeira vez, passando do Norte para o Sul e possibilitando o aproveitamento agrícola de muitos terrenos que ainda se encontravam incultos no concelho da Calheta.
As duas levadas recolhem as águas dos afluentes da Ribeira Grande e vão alimentar a central hidroeléctrica da Calheta, seguindo depois para a rega de campos agrícolas.
Aqui estão os roteiros em pdf que imprimi para ver se é desta que me decido:
PR9 português
PR9 english
PR6 português
PR6 english
Recolho os vestígios arqueológicos em sites da matéria, contacto associações de pedestrianismo da ilha, mas com as tais mais de duzentas levadas, e para alguém que nunca esteve na ilha, sinto-me inundada com tanta informação e chegar a uma escolha não tem sido nada fácil. A beleza da protegida Floresta da Laurissilva, a espetacularidade das quedas de água, a singularidade dos “ Caldeirão Verde” e “Caldeirão do Inferno”, fazem qualquer um aspirar por muito mais do que uma breve passagem de uma semana pela ilha.
Ando particularmente fascinada com os seguintes dois percursos, cujos roteiros retirei do site http://www.visitmadeira.pt/:
PR 9 - Levada do Caldeirão Verde
Tem início no Parque Florestal das Queimadas, atravessa abruptas escarpas e montanhas, e constitui uma importante via de penetração pedestre no interior do vale profundo da Ribeira de São Jorge.
Oferece ao caminhante uma vertiginosa e espectacular vista da orografia do interior da ilha.
Distância total: 6,5 Km (+ 6,5 Km regresso)
Altitude máxima: 980 m
Tempo: 5h 30m
Altitude
mínima: 890 m
Início: Parque Florestal das Queimadas
Fim: Parque Florestal das Queimadas
Existência de túneis, leve lanterna. O piso pode estar escorregadio, leve calçado antiderrapante.
Este trilho inicia-se no Parque Florestal das Queimadas e desenrola-se ao longo da esplanada da levada do Caldeirão Verde a 980 m de altitude, no concelho de Santana.
A levada do Caldeirão Verde, impressionante obra de arte construída no século XVIII, inicia-se no leito principal da Ribeira do Caldeirão Verde e, atravessando por abruptas escarpas e montanhas, irá transportar a água que escorre das mais altas montanhas da ilha da Madeira,
para o regadio dos terrenos agrícolas da freguesia do Faial.
Esta levada para fins de uso agrícola, constitui uma importante via de penetração pedestre no interior do vale profundo da Ribeira de São Jorge oferecendo ao caminhante uma vertiginosa e espectacular visão da orografia do interior da ilha e a possibilidade de passar por túneis escavados na rocha à força de braços.
No Parque Florestal das Queimadas encontra-se a Casa de Abrigo das Queimadas, casa esta que mantém as características originais das Casas Típicas de Santana, apresentando um espectacular telhado em colmo.
Perto ainda do Parque das Queimadas, podemos avistar ao largo um pequeno aglomerado populacional: trata-se da Achada do Marques, sítio contemplado com o estatuto de Paisagem Protegida caracterizado pelos tradicionais poios agrícolas e antigos palheiros de pedra.
Depois de passar pelos 4 túneis existentes ao longo do percurso, o Caldeirão Verde surge à
esquerda da levada e, para lá chegar, basta subir alguns metros pelo leito do ribeiro.
O lago do Caldeirão Verde é formado pela água que se projecta verticalmente do leito do ribeiro do Caldeirão Verde a uma altura de aproximadamente 100 m.
Deixe-se envolver pelo cenário à sua volta e prepare o fôlego para o regresso.
PR 6 - Levada das 25 fontes, PR 6.1 - Levada do Risco
O trilho inicia-se descendo até ao Rabaçal, e daqui continuando a descer a encosta ao longo da levada até encontrar a espectacular queda d’água. O regresso é feito pelo mesmo caminho, mas o percurso é muito agradável.
Distância: 4,6 Km (+ 4,6 Km regresso)
Tempo: 3h
Altitude máxima: 1290 m
Altitude mínima: 900 m
Início: E.R.110 (Rabaçal, Paul da Serra)
Fim: E.R.110 (Rabaçal, Paul da Serra)
O PR6 poderá provocar vertigens. Não se apoie nos varandins de protecção.
Os dois trilhos iniciam-se da estrada regional (E.R. 110), e descem até à casa de abrigo do Rabaçal. Os trilhos separam-se seguindo duas levadas paralelas localizadas a diferentes cotas.
O trilho PR 6.1, acompanha a levada do Risco, a 1000 m de altitude, levando o caminhante a uma impressionante queda de água, que cai na vertical formando um risco na rocha.
Se descer ao PR 6, poderá visitar a lagoa das 25 Fontes, formada pelas águas que descem do Paul da Serra e que aparecem misteriosamente por detrás da parede que a forma, onde poderá contar mais de 25 fontes. Reza a lenda que quem aqui mergulhasse não mais apareceria à superfície, tendo tal acontecido a um inglês que quis quebrar a superstição e jamais foi encontrado.
Esta área integra a mancha de floresta Laurissilva da Madeira, classificada como Património Mundial Natural pela UNESCO, e faz parte da rede europeia de sítios de importância comunitária - Rede Natura 2000.
Aqui habita e nidifica o Pombo Trocaz (Columba trocaz trocaz), espécie endémica da ilha da Madeira.
A levada das 25 Fontes, também conhecida pela levada nova do Rabaçal, teve o início da sua construção em 1835. No dia 16 de Setembro de 1855 correram as águas pela primeira vez, passando do Norte para o Sul e possibilitando o aproveitamento agrícola de muitos terrenos que ainda se encontravam incultos no concelho da Calheta.
As duas levadas recolhem as águas dos afluentes da Ribeira Grande e vão alimentar a central hidroeléctrica da Calheta, seguindo depois para a rega de campos agrícolas.
Aqui estão os roteiros em pdf que imprimi para ver se é desta que me decido:
PR9 português
PR9 english
PR6 português
PR6 english
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