Contando o primeiro conto, mas não o primeiro quilómetro

23:36 Mónica 0 Comments

Diz a lenda que, entre o final do século XIV e o início do século XV, Roberto Machim, um inglês de classe-média, apaixonou-se por Ana D’Arfet, uma linda rapariga de classe-alta da aristocracia. A familia dela tinha o seu orgulho e eram contra que este romance continuasse. Assim sendo forçaram-na a casar com um nobre de classe-alta, de quem esta não gostava, e mandaram ao Rei uma fiança para manter Machim preso até o casamento se realizar. Ana casou com o nobre e foi levada para um castelo em Bristol. Machim com a ajuda de alguns amigos, foi até Bristol, andando um dos seus companheiros entrar no castelo para dizer a Ana que Roberto continuava a amá-la, assim como tinha um plano para fugirem.
Assim deixaram Bristol em direcção a França. Mas uma forte tempestade arrastou-os para o oceano, afastando-os de França. No 14º dia eles chegaram à Ilha da Madeira, onde desembarcaram numa linda baía (Machico). Ana estava doente, morrendo nos braços do seu amado e enterrada por baixo de uma grande e linda árvore, onde foi colocada uma cruz de madeira de cedro.
Machim morreu alguns dias depois, sendo enterrado na mesma sepultura da sua amada. Uma inscriçao foi deixada perto, ditada por Machim, contando a triste história e pedindo que se algum futuro colonizador ali chegasse, que construisse uma igreja naquele local, hoje essa edificação é conhecida como a Capela do Senhor dos Milagres”.
E assim nasce a ilha da Madeira, considerada por muitos como a pérola do atlântico, aqui onde a europa se funde com os trópicos, é destino de muitas viagens e aventuras. A minha começa agora. Depois de muito sonhar com ela, a tão ansiada viagem começa a revelar contornos. Já se pesquisa do google, viaja por entre relatos de outros bloggers, contacta-se associações de compadres caminheiros e já se delinea o diário de bordo:

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