Dimanche à paris – 3 éme jour
Domingo, 15 de abril de 2012
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Jogging no Bosque de Bolonha |
Domingo, em Paris, dia de passear de mão dada pelo fabuloso Bois de Bologne. Cumprimentam-nos os patinhos do lago e os imensos joggers que por nós vão passando, e vamos gozando do nosso passeio matinal pelo pulmão da França. Imagino a dor de Callas que aqui vinha após a sua separação de Onassis, sinto-me solidária mas sigo impreterivelmente na direcção oposta.
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Restaurante Babalou, em Montmartre |
O fim do fim-de-semana está a aproximar-se sem pressas, tranquilamente absorvemos as últimas experiências. Almoçamos nas proximidades da nossa seguinte visita num restaurante singular, entre o vintage e recycling. E ali nos deixamos ficar com a desculpa de ganhar coragem para enfrentar o frio que nos esperava na visita ao Sacré Coeur, ali mesmo no topo do Montmartre, o monte dos mártires, ponto mais alto da cidade. Entramos durante a eucaristia, e já lá dentro, não pudemos voltar atrás, o único caminho a seguir é em frente.
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Sacré Coeur |
Apesar da imposição, a visita revelou-se interessante, ao som do órgão de tubos finos. No exterior, a vista sobre a cidade é impressionante, assim como a mescla de culturas e o movimento que se faz sentir. Aqui convive pacificamente o passado com o presente, o religioso com o ateu. Se no interior da basílica o som é majestosamente provido por ancestrais órgãos, nas escadarias que lhe dão acesso, tomam lugar no palco improvisado das escadarias cantores de rua e dj´s com os seus rádios portáteis. No boémio bairro das proximidades, encontramos outros artistas de rua, estes oferecem os seus serviços, retratando os transeuntes que não resistem à tentação de trazer um souvenir personalizado da terra do Sarkozy. Extraordinária a capacidade de muitos, de em 10 minutos, conseguir captar a essência de cada um, as expressões, os defeitos e qualidades. Trés bien!
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Artistas de rua, Montmartre |
Antes de abandonar a cidade ainda a incursão pelas lojas de souvenirs em busca da lembrança perfeita, mas é difícil chegar à perfeição.
Dirigimo-nos a Beauvais para apreciar a última refeição da viagem e apanhar o avião. A viagem acabou e com ela chega a certeza de finalmente ter entendido o encanto da capital do amor. Finalmente compreendi que a beleza da capital, não está só nos seus belíssimos monumentos, na sua indiscutível história, na majestosa grandiosidade… a sua beleza está na tranquilidade que a absorvemos, na serenidade em que a bebemos, como um licor precioso que se degusta calmamente com pena, como da viagem, que termine.
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