Sexta-feira, 13 de abril de 2012
Passam dois minutos das 17h30. Ouço o toque da campainha, o arrastar das cadeiras e mesas, os gritos das crianças à saída da escola. Desço as escadas a correr, com as malas na mão, e ainda balboceio "Bom fim de semana!" a quem por mim passa. À entrada da escola espera-me sorridente a Belita, também ela pronta para mais uma aventura. Corremos pró aeroporto, entregando o carro à entrada à funcionária do estacionamento, que já nos aguarda há uns minutos. Já com o check-in on-line feito de véspera, apressamo-nos a seguir em direção ao portão de embarque, onde se amontoam já muitos outros passageiros. Preparam-se cartões de embarque e Bilhetes de Identidade, medem-se malas, numa desenfreada rapidez de fast-food. Lá fora, na pista, vemos o nosso avião descarregar passageiros como saídos de um autocarro, e entramos, com a mesma celeridade de quem entra num transporte público "escolhendo" o nosso lugar, o melhor, dentro do possível. A conversa ocupa-nos o tempo, e esse, como nós, voa rápido. Depois da "sentida" aterragem, seguimos pelos corredores do aeroporto, ansiando pelos mais-que-tudo que nos esperam à saída. Engendro mais um plano para arrancar um sorriso de quem nos espera e improviso um cartão com o nome Ambrósio... O efeito é imediato!